terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Justiça manda Ronaldo fazer exame de DNA para verificar paternidade de criança

Mãe de menino entrou com processo de reconhecimento em 2009.
Decisão foi publicada no 'Diário Oficial' em 19 de janeiro.


A Justiça de São Paulo determinou que o jogador de futebol Ronaldo, do Corinthians, faça um exame de DNA para verificar a paternidade de um menino brasileiro que vive em Cingapura. O processo instaurado pela mãe da criança, Michele Umezu, em 2009 corre em segredo de Justiça.

A decisão foi publicada no 'Diário Oficial' de São Paulo em 19 de janeiro.

A assessoria do jogador informou ao Globoesporte.com que ele não se pronunciará sobre o caso.

Michele Umezu afirma ter conhecido Ronaldo em uma festa em Tóquio em 2002, durante a Copa do Mundo. O G1 conversou com uma amiga de Michele, Helena, em setembro de 2009, quando o processo veio a público. Helena seria, segundo a mãe e a advogada de Michele, a única pessoa autorizada a falar com a imprensa sobre o assunto naquele momento.

Helena explicou que Michele e Ronaldo voltaram a se ver em 2004, durante uma excursão do Real Madrid a Tóquio e que seria nesse encontro que Michele teria engravidado do jogador.

Segundo a amiga de Helena, quando foi inicialmente procurado por Michele, Ronaldo teria se colocado à disposição para fazer um teste de DNA, mas depois o jogador teria deixado de responder aos contatos.

De acordo com o 'Diário Oficial', se Ronaldo se recusar a fazer o teste, será considerado o pai da criança e terá que arcar com as responsabilidades legais da paternidade. O juiz afirmou que os advogados de Ronaldo devem informar uma "data oportuna" para a realização do exame.

A advogada de Michele Umezu, Cely McNaughton diz que não pode comentar nem a decisão nem o processo.

"Em tese, nesse tipo de processo de investigação de paternidade, quando o juiz determina que há indícios fortes de que realmente o pai investigado é o pai da criança, ele manda fazer o DNA e nesse caso o pai não pode fugir. Ele pode se recusar, mas caso se recuse, a paternidade vai ser decretada", afirma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário