Decisão foi publicada no 'Diário Oficial' em 19 de janeiro.
A Justiça de São Paulo determinou que o jogador de futebol Ronaldo, do Corinthians, faça um exame de DNA para verificar a paternidade de um menino brasileiro que vive em Cingapura. O processo instaurado pela mãe da criança, Michele Umezu, em 2009 corre em segredo de Justiça.
A decisão foi publicada no 'Diário Oficial' de São Paulo em 19 de janeiro.
A assessoria do jogador informou ao Globoesporte.com que ele não se pronunciará sobre o caso.
Michele Umezu afirma ter conhecido Ronaldo em uma festa em Tóquio em 2002, durante a Copa do Mundo. O G1 conversou com uma amiga de Michele, Helena, em setembro de 2009, quando o processo veio a público. Helena seria, segundo a mãe e a advogada de Michele, a única pessoa autorizada a falar com a imprensa sobre o assunto naquele momento.
Helena explicou que Michele e Ronaldo voltaram a se ver em 2004, durante uma excursão do Real Madrid a Tóquio e que seria nesse encontro que Michele teria engravidado do jogador.
Segundo a amiga de Helena, quando foi inicialmente procurado por Michele, Ronaldo teria se colocado à disposição para fazer um teste de DNA, mas depois o jogador teria deixado de responder aos contatos.
De acordo com o 'Diário Oficial', se Ronaldo se recusar a fazer o teste, será considerado o pai da criança e terá que arcar com as responsabilidades legais da paternidade. O juiz afirmou que os advogados de Ronaldo devem informar uma "data oportuna" para a realização do exame.
A advogada de Michele Umezu, Cely McNaughton diz que não pode comentar nem a decisão nem o processo.
"Em tese, nesse tipo de processo de investigação de paternidade, quando o juiz determina que há indícios fortes de que realmente o pai investigado é o pai da criança, ele manda fazer o DNA e nesse caso o pai não pode fugir. Ele pode se recusar, mas caso se recuse, a paternidade vai ser decretada", afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário