BEYONCÉ EM SÃO PAULO
Com Ivete Sangalo e As Valkyrias
Quando: 06/02, a partir das 20h
Onde: Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes, 1, Morumbi)
Quanto: R$ 70 (arquibancadas vermelha e laranja), R$ 140 (arquibancada azul e especial vermelha), R$ 200 (pista e cadeiras inferiores A e B), R$ 350 (cadeiras cobertas azul, vermelha e laranja), R$ 500 (cadeira premium azul), R$ 600 (pista premium). Estudantes, aposentados e maiores de 65 anos pagam meia-entrada
Ingressos: no Morumbi Shopping (estacionamento piso G1), pelo site www.livepass.com.br e pelo telefone 4003-1527
Censura: 14 anos
BEYONCÉ NO RIO DE JANEIRO
Com Wanessa
Quando: 07/02, a partir das 21h, e 08/02, a partir das 20h
Onde: HSBC Arena (Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca)
Quanto: esgotados para dia 07; para o dia 08: R$ 120 (cadeira nivel 3 com visão parcial), R$ 190 (cadeira nível 3), R$ 300 (cadeira nivel 1 com visão parcial), R$ 400 (pista comum), R$ 500 (cadeira nível 1) e R$ 750 (pista premier)
Ingressos: bilheteria da HSBC Arena, das 10h às 18h, e pelo site www.livepass.com.br, a partir das 10h
Censura: 16 anos
BEYONCÉ EM SALVADOR
Com Ivete Sangalo
Quando: 10/02, a partir das 21h
Onde: Parque de Exposições de Salvador (Av. Luís Viana, s/n)
Quanto: R$ 160 (pista-terceiro lote), R$ 300 (camarote Coruja) e R$ 500 (pista vip). Estudantes, aposentados e maiores de 65 anos pagam meia-entrada
Ingressos: Shopping Iguatemi (2º e 3º pisos e Loja Axé Mix, ao lado do Playland), pelo site www.livepass.com.br e pelo telefone 4003-1527
A silhueta de Beyoncé apareceu no gigantesco palco montado no Parque Planeta, em Florianópolis, às 22h15, introduzindo um trecho de "Deja Vu". Mas foi com "Crazy In Love", um de seus primeiros sucessos solo, que ela abriu as cortinas e deu às caras ao público da capital catarinense, que a recepcionou nesta quinta-feira (4) em sua primeira turnê no país.
Com sua "I Am... Tour", turnê do disco que lhe rendeu seis importantes prêmios no Grammy 2010 no último domingo (31), Beyoncé veio mostrar o que todo mundo já sabe: ela é linda, talentosa, bem-sucedida, dona de habilidades vocais invejáveis e dança como só Beyoncé sabe dançar, numa combinação de poder, graça e elegância. Mas coroada como rainha, a cantora se permite ser uma diva frágil, que também peca no roteiro de seu espetáculo e escorrega no meio de uma performance.
Sem máscaras, Beyoncé exercitou suas extravagâncias vocais e abusou dos falsetes. Dessa vez não levou para o palco sua versão de Etta James (a quem deu vida no filme "Cadillac Records") nem de Diana Ross (de "Dreamgirls"), mas influências não faltaram: de Tina Turner e Barbra Streisand a Madonna e Alanis Morissette, que ganhou a versão de "You Oughta Know" entre os versos de "If I Were a Boy".
Beyoncé tem a intenção de representar a si mesma como uma personalidade dividida, que é suave por um lado, mas indomável por outro. Ela fragmenta sua identidade em tantas versões e homenagens que por vezes parece faltar justamente ser a sua própria referência. Por isso certos quadros de seu show se equilibram entre o comovente e o cafona, como a sessão que a transforma em musa quase virginal cantando "Ave Maria" e se vestindo de noiva --aquela que foi guardada a sete chaves ao se casar com Jay-Z.
O espetáculo, de duas horas e meia, passa por variadas mudanças de figurinos --dez trocas de roupa, no total--, há sempre um vídeo para entreter o público ou uma apresentação solo de sua banda formada só por mulheres (a Suga Mama) e do trio vocal (The Mamas). Do maiô dourado ao manto branco em cima do maiô da mesma cor, o "motorcycle top" e o traje policial, as roupas são justificadas pelos atos que encena no palco.
Por exemplo, quando entra em cena Sasha Fierce, o alter-ego de Beyoncé que se preocupa mais com a pista de dança. É a sessão das letras que não se sustentam sozinhas, já que a expressão maior está numa ininterrupta freqüência de batidas sincronizadas e coreografias elásticas mantidas por músicas como "Diva" e "Radio".
Durante a apresentação, Beyoncé disse aos fãs que estava "muito feliz por estar no Brasil". "Essa é a minha primeira vez aqui. Obrigada por manifestarem todo o seu amor", declarou. "Recebemos muitas mensagens na internet pedindo para que viéssemos. Aqui estamos", disse a cantora.
Em um pequeno palco secundário, que a colocou mais próxima do público da pista vip e da área gold (mas ainda distante da pista comum e do camarote), Beyoncé passou cerca de 30 minutos fazendo uma versão compacta de seu show. Foi lá onde cantou "Irreplaceable" e escorregou, caindo sentada no chão, com elegância, e sem parar de cantar.
E foi no meio do público também que ela trouxe "Sweet Dreams", "Check On It", "Say My Name", relembrou em um medley os hits do Destiny's Child ("Bootylicious", "Bug A Boo" e "Jumpin' Jumpin'"), sempre checando discretamente sua performance nos telões que a exibiam para o público, e fez uma homenagem deslocada a Michael Jackson, que "influenciou minha carreira".
Um dos momentos altos da apresentação, já caminhando para o encerramento, foi a chegada de "Single Ladies (Put a Ring on It)", conforme aponta o clichê. Um clipe com diversos anônimos e celebridades (Justin Timberlake e Barack Obama estavam lá) imitavam os passos de dança de um dos vídeos mais populares dos últimos tempos. Em uma versão estendida, Beyoncé comprovou que tem fôlego à disposição para cantar e dançar ao mesmo tempo.
Simpática e respeitosa com seus fãs, Beyoncé agradeceu pelo carinho dos brasileiros, mandou beijos e desceu do palco ao som do sucesso "Halo" para estender a mão àqueles que enfrentaram filas quilométricas no calor de 33ºC de Florianópolis para entrar no local. No final do show, parafraseando o nome de sua turnê, Beyoncé disse "I Am... Yours" e, antes de fechar as cortinas, avisou que não vê a hora de voltar.
As cortinas do show de Beyoncé se abrem ainda em São Paulo (dia 6, Estádio Morumbi), Rio de Janeiro (7 e 8, HSBC Arena) e Salvador (10, Parque de Exposições).
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